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Rede Kino

Filiação Institucional:
Email: redekino2009@gmail.com
Currículo:

Profanações

O novo livro de Giorgio Agamben, Profanações, “trai” o leitor com a aparente simplicidade dos seus ensaios curtos. É uma coletânea sobre temas de estética, literatura e filosofia, como: pornografia, paródia, desejo, magia, natureza do autor, fotografia, entre outros. Mas, como em uma narrativa composta de episódios, de pequenas peças que se juntam conforme se avança na trama, os ensaios de Agamben revelam, em seu conjunto, uma discussão de fundo sobre estética e política. É um trabalho inovador, de um dos mais importantes e polêmicos filósofos da atualidade, autor de Estado de exceção (Boitempo, coleção Estado de Sítio) e Homo sacer: o poder soberano e a vida nua.

O Espectador Emancipado

O Espectador Emancipado reúne algumas das conferências proferidas por Jacques Rancière em universidades, museus e outros centros de arte entre 2004 e 2008. Elogio do espectáculo, no qual se incita o espectador a afirmar a sua capacidade de ver e analisar o que vê, este volume de ensaios contraria uma das mais antigas premissas da estética – a de que aquele que vê não sabe ver – para oferecer ao receptor um papel activo na compreensão da arte. Uma vez mais, a política e a arte em constante diálogo, sem jamais se confundirem.

O mestre ignorante – Cinco lições sobre a emancipação intelectual

Esse livro conta a história de Joseph Jacotot – professor, militante ardoroso do Século das Luzes que, confrontado, em 1818, a uma situação pedagógica inaudita, é levado a romper com todos os pressupostos existentes sobre as condições básicas do ensinar. A partir de então, Jacotot transformou radicalmente suas idéias e sua prática, oferecendo uma resposta à altura desse desafio. Mas não se tratou, para ele, apenas de conceber um método, um sistema, ou uma proposta pedagógica revolucionários; Jacotot deu início, a partir daí, a uma aventura intelectual incessante,dessas que bem merecem o título de filosóficas, capazes de pôr em questão os sentidos instituídos do ensinar e do aprender. A igualdade como princípio, a emancipação como método: quem ainda hoje ousaria negar a radicalidade de sua proposição?

CARTA DE OURO PRETO 2012

Os integrantes da Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual – Rede Kino, presentes na 7ª Mostra de Cinema de Ouro Preto – CINEOP, de 20 a 25 de junho de 2012, ocasião em que realizaram o IV Fórum, reafirmam a educação como um direito e enfatizam a necessidade de articulação da educação com a criação cinematográfica, por meio de práticas que ampliem as possibilidades de acesso à diversidade da produção nacional, das diversas regiões do país, objetivando ampliar a possibilidade da experiência cinematográfica e audiovisual de jovens e crianças.

Nesse sentido, manifestam:

  • Apoio ao Projeto de Lei nº 7507, de 2010, de autoria do Senador Cristovam Buarque, que incorpora e acrescenta à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, das diretrizes e bases da educação nacional, no seu artigo 26, parágrafo 6º, a obrigatoriedade de exibição de filmes e de audiovisuais de produção nacional nas escolas de educação básica.

Esta rede considera que, uma vez sancionada a lei:

* A sua regulamentação deverá estar articulada com as políticas públicas de incentivo à produção audiovisual. Propomos que, em todos os casos que o Estado estiver presente como produtor, seja garantido às escolas públicas, sem ônus, o acesso às obras;

* É fundamental que a Lei dos Direitos Autorais – LDA, atualmente na Casa Civil, considere que a exibição de obras protegidas por direito autoral não seja obrigada a pagar qualquer direito autoral em casos de fins educativos;

* Toda escola deva ter condição de exibição adequada dos filmes;

* Deva se incentivar projetos que se articulem o cinema nacional com as escolas e que auxiliem os professores;

* É importante incorporar, aos poucos, junto com o cinema nacional, a exibição de cinema latino-americano.

E recomendam:

  • Uma ampla consulta pública para a regulamentação da lei;
  • A necessidade urgente de criar uma plataforma on line de acesso aos filmes distribuídos pela Programadora Brasil para instituições de ensino nos âmbitos federal, estadual e municipal. A necessidade de consultar os diretores com filmes na Programadora acerca da possibilidade de liberar gratuitamente o acesso aos seus filmes nessa plataforma.

Para finalizar, reconhecem a urgência do estabelecimento de diálogos entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação para promoção de ações colaborativas em educação, cinema e audiovisual no país, sobretudo levando em consideração a eminente aprovação da lei acima mencionada.

Agradecemos à CINEOP como um dos fóruns nacionais dos encontros da Rede Kino para discussão, compartilhamento de experiências e encaminhamento de ações conjuntas nos âmbitos das relações entre cinema, educação e cultura.

Ouro Preto, 25 de junho de 2012.

REDE KINO

Dossiê Cinema e Educação #2: uma relação sob a hipótese de alteridade de Alain Bergala / Coleção Cinema e Educação

Este volume da coleção Cinema e Educação completa o Dossiê sobre “Cinema e Educação sob a relação da hipótese de alteridade”, no qual diversos pesquisadores e professores que trabalham nessa interface refletiram sobre o livro “Hipótese-cinema, pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola”, do professor e cineasta Alain Bergala. A gestão de Bergala como consultor de Jack Lang e Catherine Tasca, ministros de educação e cultura da França respectivamente, durante o projeto Mission, no que diz a introdução do cinema nas escolas públicas, teve repercussões significativas para além da França, que chegam inclusive até nós.

Os dois volumes do Dossiê evidenciam a riqueza dos desdobramentos que o relato da experiência de Bergala, introduzindo cinema nas escolas públicas francesas nesse livro, teve como desdobramentos. Entender o cinema como um outro, que entra na escola para provocá-la com o ato criativo, tem cativado professores e cineastas, pesquisadores e realizadores em diversidade de projetos.

Dossiê Cinema e Educação #1: uma relação sob a hipótese de alteridade de Alain Bergala / Coleção Cinema e Educação

Este exemplar da coleção Cinema e Educação quebra com a tradição de socializamos alguns produtos do trabalho do grupo de pesquisa e extensão Cinema para Aprender e Desaprender ano a ano. Desta vez, a equipe CINEAD privilegiou a escrita de outros interlocutores, cujas leituras do principal referencial deste projeto, Alain Bergala, em particular com sua obra “Hipótese-cinema. Pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola” foram publicadas em um dossiê da Revista Contemporânea de Educação RCE, volume 9, deste ano. Como se trata de uma revista on line, consultamos os autores e decidimos publicar em versão impressa apenas aqueles textos do dossiê temático, já que a revista na sua versão virtual inclui outros interessantes artigos que não guardam relação com a proposta específica.

Aprender com Experiências do Cinema: desaprender com imagens da educação

Coordenada pela pedagoga e psicopedagoga Adriana Fresquet, e apresentada pela professora Milene Silveira Gusmão, a obra reúne textos de professores e especialistas sobre o tema: Márcia Xavier, Paulo Henrique Vaz, Hernani Heffner, Janaína Pires Garcia, Ana Lucia Soutto Mayor, Verônica de Almeida Soares, Gisela Pascale, Bruno Pontes, Iara Machado, Arendt, Vanessa Neves Martins, Gregório Galvão Albuquerque, Betânia Pimenta Dávila, Estevão Mabilia Meneguzzo, Marina de Freitas Garcia, Eliana Cunha e Bruno Bahia.

De acordo com a apresentadora, os textos restauram a importância das vivências que se dão a partir das experiências cinematográficas para a formação de novos cidadãos, seja nas sessões dos cineclubes, nas vivências do cinema no recreio, seja na feitura dos minutos Lumière, nos aprendizados entre as gerações a partir das ações práticas da Escola de Cinema do Colégio de Aplicação CAp/UFRJ) ou nas reflexões e discussões acadêmicas do projeto Cinema para Aprender e Desaprender (CINEAD).

Novas Imagens do Desaprender: uma experiência de aprender cinema entre a cinemateca e a escola / Coleção Cinema e Educação

Uma experiência de aprender cinema entre a cinemateca e a escola. Este livro reúne textos sobre estudos e práticas que articulam cinema e educação produzidos pelo projeto de pesquisa e extensão Cinema para Aprender e Desaprender (CINEAD/UFRJ). E, também, apresenta as mudanças teórico-metodológicas introduzidas em 2008, no curso de Extensão Universitária.

Imagens do Desaprender: uma experiência de aprender com o cinema / Coleção Cinema e Educação

Este livro sintetiza um apaixonado esforço em busca de uma nova forma de aprender a partir da experiência do cinema. Para construí-la, ele nos ajuda a desaprender, desconstruir aprendizados, para poder tomar consciência dos preconceitos e desvalores que carregamos misturados com valores e verdades desde os primeiros anos. Desaprender é algo complexo e nada óbvio. Consideramos que a sétima arte torna o desaprender uma possibilidade pela sua capacidade única de comunicação simultânea aos sentidos, emoções, sentimentos, memória, entendimento e por favorecer alguma forma de movimentação no espaço e no tempo. O livro faz um balanço do primeiro ano de trabalho do projeto e seu produto evidencia quanto podemos aprender do cinema, sem necessidade de pedagogizá-lo, de minimizá-lo como se fosse uma ferramenta didática. É quase um convite para ir ao cinema e desaprender com o leitor. É, também, uma proposta de um novo olhar, tanto para professores e alunos quanto para o público em geral, por meio das atividades de Extensão Universitária e das parcerias extra-universidade, como a estabelecida com a Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM-Rio) e o Cinema em curs, de Barcelona.

Cachoeira de Filmes: o cinema Humberto Mauro como espaço de exibição e resistência

O livro Cachoeira de Filmes apresenta a história do Cine Humberto Mauro, sediado no Palácio das Artes, e de seu patrono, o cineasta mineiro que dá nome ao espaço. Entre histórias e casos do artista, o livro apresenta a cronologia das atividades da sala de cinema, criada em 1978, além de entrevistas com ex-coordenadores do espaço, fotos e materiais gráficos raros de mostras e festivais.

A obra está disponível para download em: http://ataidesbraga.blogspot.com.br/2011/10/download-de-parte-do-livro-cachoeira-de.html