O aumento nas estatísticas de situações de violência envolvendo crianças e jovens e o estigma que os leva na maioria dos casos, principalmente quando em situações de risco e abandono, a passar da posição de vitimas a vilões sociais, são os pressupostos básicos que motivaram a autora a desenvolver esta pesquisa.
O cinema foi utilizado como meio para reflexão sobre a violência, cidadania e juventude. Durante seis meses a autora encontrou-se semanalmente com um grupo de jovens em uma escola de Lisboa e ao longo destas sessões desenvolveu um trabalho com os alunos que incluiu exibição de filmes, debates, discussões, entrevistas, questionários, aulas sobre teoria e produção cinematográfica, aulas técnicas de som e câmara, realização de filme e palestras. No final do projeto os alunos puderam realizar um documento audiovisual. Este livro nos fala desta tragetoria, desta “aventura”.
O lugar que os media ocupam hoje na vida quotidiana faz-se imperativo tornar a criança/aluno - não um mero receptor, passivo, desprovido de reflexão e crítica - mas um espectador ativo, um explorador autônomo e um ator da comunicação mediática.

Jovens, Media e Estereótipos. Diário de Campo de uma Escola Dita Problemática


Raquel Pacheco

2009 - Livros Horizonte

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