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Rede Kino

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Dossiê Cinema e Educação #2: uma relação sob a hipótese de alteridade de Alain Bergala / Coleção Cinema e Educação

Este volume da coleção Cinema e Educação completa o Dossiê sobre “Cinema e Educação sob a relação da hipótese de alteridade”, no qual diversos pesquisadores e professores que trabalham nessa interface refletiram sobre o livro “Hipótese-cinema, pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola”, do professor e cineasta Alain Bergala. A gestão de Bergala como consultor de Jack Lang e Catherine Tasca, ministros de educação e cultura da França respectivamente, durante o projeto Mission, no que diz a introdução do cinema nas escolas públicas, teve repercussões significativas para além da França, que chegam inclusive até nós.

Os dois volumes do Dossiê evidenciam a riqueza dos desdobramentos que o relato da experiência de Bergala, introduzindo cinema nas escolas públicas francesas nesse livro, teve como desdobramentos. Entender o cinema como um outro, que entra na escola para provocá-la com o ato criativo, tem cativado professores e cineastas, pesquisadores e realizadores em diversidade de projetos.

Dossiê Cinema e Educação #1: uma relação sob a hipótese de alteridade de Alain Bergala / Coleção Cinema e Educação

Este exemplar da coleção Cinema e Educação quebra com a tradição de socializamos alguns produtos do trabalho do grupo de pesquisa e extensão Cinema para Aprender e Desaprender ano a ano. Desta vez, a equipe CINEAD privilegiou a escrita de outros interlocutores, cujas leituras do principal referencial deste projeto, Alain Bergala, em particular com sua obra “Hipótese-cinema. Pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola” foram publicadas em um dossiê da Revista Contemporânea de Educação RCE, volume 9, deste ano. Como se trata de uma revista on line, consultamos os autores e decidimos publicar em versão impressa apenas aqueles textos do dossiê temático, já que a revista na sua versão virtual inclui outros interessantes artigos que não guardam relação com a proposta específica.

Aprender com Experiências do Cinema: desaprender com imagens da educação

Coordenada pela pedagoga e psicopedagoga Adriana Fresquet, e apresentada pela professora Milene Silveira Gusmão, a obra reúne textos de professores e especialistas sobre o tema: Márcia Xavier, Paulo Henrique Vaz, Hernani Heffner, Janaína Pires Garcia, Ana Lucia Soutto Mayor, Verônica de Almeida Soares, Gisela Pascale, Bruno Pontes, Iara Machado, Arendt, Vanessa Neves Martins, Gregório Galvão Albuquerque, Betânia Pimenta Dávila, Estevão Mabilia Meneguzzo, Marina de Freitas Garcia, Eliana Cunha e Bruno Bahia.

De acordo com a apresentadora, os textos restauram a importância das vivências que se dão a partir das experiências cinematográficas para a formação de novos cidadãos, seja nas sessões dos cineclubes, nas vivências do cinema no recreio, seja na feitura dos minutos Lumière, nos aprendizados entre as gerações a partir das ações práticas da Escola de Cinema do Colégio de Aplicação CAp/UFRJ) ou nas reflexões e discussões acadêmicas do projeto Cinema para Aprender e Desaprender (CINEAD).

Novas Imagens do Desaprender: uma experiência de aprender cinema entre a cinemateca e a escola / Coleção Cinema e Educação

Uma experiência de aprender cinema entre a cinemateca e a escola. Este livro reúne textos sobre estudos e práticas que articulam cinema e educação produzidos pelo projeto de pesquisa e extensão Cinema para Aprender e Desaprender (CINEAD/UFRJ). E, também, apresenta as mudanças teórico-metodológicas introduzidas em 2008, no curso de Extensão Universitária.

Imagens do Desaprender: uma experiência de aprender com o cinema / Coleção Cinema e Educação

Este livro sintetiza um apaixonado esforço em busca de uma nova forma de aprender a partir da experiência do cinema. Para construí-la, ele nos ajuda a desaprender, desconstruir aprendizados, para poder tomar consciência dos preconceitos e desvalores que carregamos misturados com valores e verdades desde os primeiros anos. Desaprender é algo complexo e nada óbvio. Consideramos que a sétima arte torna o desaprender uma possibilidade pela sua capacidade única de comunicação simultânea aos sentidos, emoções, sentimentos, memória, entendimento e por favorecer alguma forma de movimentação no espaço e no tempo. O livro faz um balanço do primeiro ano de trabalho do projeto e seu produto evidencia quanto podemos aprender do cinema, sem necessidade de pedagogizá-lo, de minimizá-lo como se fosse uma ferramenta didática. É quase um convite para ir ao cinema e desaprender com o leitor. É, também, uma proposta de um novo olhar, tanto para professores e alunos quanto para o público em geral, por meio das atividades de Extensão Universitária e das parcerias extra-universidade, como a estabelecida com a Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM-Rio) e o Cinema em curs, de Barcelona.

Cachoeira de Filmes: o cinema Humberto Mauro como espaço de exibição e resistência

O livro Cachoeira de Filmes apresenta a história do Cine Humberto Mauro, sediado no Palácio das Artes, e de seu patrono, o cineasta mineiro que dá nome ao espaço. Entre histórias e casos do artista, o livro apresenta a cronologia das atividades da sala de cinema, criada em 1978, além de entrevistas com ex-coordenadores do espaço, fotos e materiais gráficos raros de mostras e festivais.

A obra está disponível para download em: http://ataidesbraga.blogspot.com.br/2011/10/download-de-parte-do-livro-cachoeira-de.html

Atualidade da educação bilíngue para surdos: interfaces entre pedagogia e linguística, v. 2

Interfaces entre pedagogia e linguística – reúne ensaios e relatos de experiências de educadores com a alfabetização dos surdos, a escrita e a leitura, entre outros temas. As questões discutidas constituem, de forma implícita ou explícita, uma reflexão da natureza heterogênea, descontínua e, ao mesmo tempo vasta, implicada na definição própria da educação bilíngue para surdos.

Derrida & a Educação / Coleção Pensadores & Educação

Voltada principalmente para educadores, pesquisadores, estudantes dos cursos de formação de professores e demais interessados em pensar as relações entre a Educação e o mundo contemporâneo, a Coleção Pensadores & Educação apresenta seu sétimo volume. Neste livro os autores vão além das temáticas mais (re)conhecidas – o Outro, a tradução, a desconstrução, a diferença e a differánce, a hospitalidade, o monolingüismo (do outro) etc. Mais do que um livro sobre Derrida, este livro é um livro sobre como a escrita de Derrida se permeia e se dissemina na escrita destes autores.

Educação e Exclusão: abordagens socioantropológicas em educação especial

Esta obra pretende desacomodar velhas tradições em educação especial. Nela se fala de uma escola de direito que luta contra as formas indignas de submissão às interpretações patológicas. Organizada por Carlos Skliar, pesquisador de mérito internacional, reúne experiências educativas norteadas por uma concepção socioantropológica na luta a favor da inclusão e do direito à educação para todos.

Pedagogia (improvável) da diferença. E se o outro não estivesse aí?

E se, na verdade, o outro não estivesse aí? Sem o outro não seríamos nada; porque a mesmidade não seria mais do que um egoísmo apenas travestido. Porque, se o outro não estivesse aí, só restaria a vacuidade e a opacidade de nós mesmos, a nossa pura miséria, a própria selvageria que nem ao menos é exótica. Porque o outro já não está aí, senão aqui e em todas as partes; inclusive onde nossa pétrea mesmidade não alcança ver. E porque, se o outro não estivesse aí, mais valeria que tantas reformas nos reformassem a nós mesmos de uma vez e que tanta biodiversidade nos fustigasse com seus monstros pela noite. Atualmente as palavras “outro”, “respeito ao outro”, “abertura ao outro” etc. começam a resultar um pouco enfadonhas. Há algo que se torna mecânico nesse uso moralizante da palavra “outro”. Mas a questão do outro assumida por Carlos Skliar rareia com as discussões sobre as temporalidades e espacialidades do outro, com as representações e imagens habituais do mundo da alteridade, e tudo isso com o desmesurado e pretensioso propósito de deslizar na política, poética e filosofia da diferença.

A surdez: um olhar sobre as diferenças

Embora trate da educação dos surdos, este livro aborda amplamente a questão da inclusão dos estudos nessa área, provocando o leitor a um outro olhar sobre as diferenças das pessoas. Não é possível sair incólume dessa leitura que nos fala das representações hegemônicas que prevalecem em nossa sociedade, das dimensões políticas perversas que determinam as práticas escolares. É leitura obrigatória em estudos sobre o tema.

Os programas infantis da TV – Teoria e prática para entender a televisão feita para as crianças / Coleção Cultura, Mídia e Escola

É no rumo da desmistificação dos conceitos arraigados sobre TV e criança que Cláudio Magalhães envereda, enriquecendo um debate que, em geral, peca pelo maniqueísmo. Sua tarefa começa na própria definição de “programa educativo”, analisada aqui em todas as suas fragilidades, para demonstrar-se limitada e imprecisa. Avança pela evolução histórica da televisão educativa, flagrando as incoerências atuais entre discurso e prática de um modo de produção, que afirma repudiar as injunções do mercado, mas que cada vez mais busca no financiamento da publicidade comercial o lastro econômico para sobreviver. E culmina no exame detalhado de dois produtos exemplares – “Castelo Rá-Tim-Bum” e “TV Xuxa” -, extraindo de sua dissecação uma certeza: a de que educação e diversão podem coexistir na televisão infantil, seja ela estatal ou privada, e que a fórmula ideal talvez esteja no equilíbrio desses elementos. Repleto de informações úteis e de interpretações ricas, este livro tem uma vantagem adicional: é obra de autor “anfíbio”, imerso simultaneamente na prática televisiva e na reflexão acadêmica. Ao contrário de tantos trabalhos que demonizam a TV e quem a faz, este pode – e deve – ser lido por quem quer compreendê-la bem, para fazê-la melhor. (Gabriel Priolli)